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03 abril 2018

JANAÚBA-MG - Gerente administrativo da FUNDAJAN é preso por fraudes em compras para o hospital

De acordo com o Ministério Público, gerente autorizava que compras do hospital fossem realizadas na empresa na qual era sócio; esposa do gerente é sócia na empresa e também é investigada.


                O Ministério Público de Minas Gerais - MPMG divulgou na tarde desta Terça-feira (180403) a prisão do gerente administrativo da Fundação Hospitalar de Janaúba-MG - FUNDAJAN

                A prisão, que teve o apoio da Polícia Militar, foi durante a primeira fase da Operação Metástase, também nesta terça, que apura fraudes em compras feitas pela Fundação.

                De acordo com o MP, o gerente autorizava que compras do hospital fossem realizadas na empresa na qual era sócio com a esposa, que também é investigada. 

"Para tanto, em alguns casos, apurou-se que eram lançados valores relativos ao frete nas empresas concorrentes, mesmo quando já constante na oferta, fazendo com que a empresa dos investigados saísse vencedora"
                Diz o MP.

                Durante a operação foram cumpridos ainda mandados de busca e apreensão no escritório do gerente, na casa e na empresa dele. O MP suspeita que o gerente administrativo tenha destruído provas durante a investigação. 
                Ele e a esposa foram afastados dos cargos e proibidos de manter contato com funcionários ou se aproximarem da Fundação.

Intervenção

                O MP informou ainda que ajuizou nesta Terça-feira "um pedido de tutela antecipada, requerendo na Fundajan o afastamento de todo o conselho diretor e nomeação de comissão interventora"

                A investigação, segundo o MP, apontou diversas irregularidades, como ausência nas prestações de contas, contratação de empréstimos abusivos, deficiência nas escalas de plantão, suspensão de cirurgias eletivas, perseguição e assédio moral.

O que diz o hospital

                O atual diretor da FUNDAJAN, Bruno Ataíde Santos, afirmou que acompanhou a ação no hospital nesta Terça-feira. Ele diz que está no cargo interinamente desde o mês de Dezembro de 2017, mas neste período verificou diversas irregularidades.

"Foi uma saída repentina da antiga diretoria. 
Fui instituído com diretor interino até mesmo para que o hospital não fechasse as portas. 
Percebemos diversas irregularidades dentro do hospital e todas foram repassadas ao MP. 

Quanto a este servidor, que está lá há mais de 20 anos, será desligado imediatamente e estamos colaborando com a Justiça, fornecendo documentos e tudo que precisarem."

                O G1 procurou o advogado de defesa do gerente preso, mas, até esta publicação, ninguém foi localizado.

                Com Informações de: G1.

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JISOHDE FOTOGRAFIAS

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