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06 setembro 2017

BRASIL - Botijão de Gás de Cozinha fica 12,2% mais caro a partir de hoje

Aumento de 12,2% sobre o Gás de Cozinha foi decidido pelo GEMP. GEMP fará nova avaliação do comportamento do mercado no próximo dia 21.

                A Petrobras anunciou nesta Terça-feira (170905), no Rio de Janeiro, reajuste de 12,2% para o Gás Liquefeito de Petróleo - GLP para uso residencial, o chamado gás de cozinha, vendido em botijões de até 13 quilos. 

               O aumento foi decidido pelo Grupo Executivo de Mercado e Preços - GEMP da empresa e começa a vigorar hoje (170906).

               Segundo a Petrobras, o GEMP considerou para efeito de ajustes nos preços do gás para uso residencial o cenário externo de estoques baixos, além dos reflexos de eventos climáticos, como o furacão Harvey, na maior região exportadora mundial do produto, que é a cidade de Houston, no Texas-EUA, Estados Unidos, cujos terminais permanecem fora de operação, o que afeta o mercado internacional. 

               Com a menor disponibilidade de gás, os mercados consumidores, inclusive o brasileiro, sofreram aumento de preço.

               A estatal afirmou, entretanto, que o reajuste aplicado “não repassa integralmente a variação de preços do mercado internacional”

               O GEMP fará nova avaliação do comportamento do mercado no próximo dia 21.

               A Petrobras destacou que o reajuste previsto foi aplicado sobre os preços praticados sem incidência de tributos. Se for integralmente repassado aos preços ao consumidor, a empresa indicou que 

“o preço do botijão de GLP P-13 pode ser reajustado, em média, em 4,2% ou cerca de R$ 2,44 por botijão, isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos”.

               A Petrobras reajustou também os preços de venda às distribuidoras do GLP destinado aos usos industrial e comercial. O aumento médio de 2,5% entra em vigor hoje (170906).


Sindigás 

               Em nota, o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo - SINDIGÁS estimou que o reajuste para o gás residencial ficará entre 11,3% e 13,2%, de acordo com o polo de suprimento.

               Como o aumento não repassa de forma integral a variação de preços do mercado internacional, a entidade calculou que o preço do produto destinado a embalagens até 13 quilos ficará 16,56% abaixo da paridade de importação. Segundo o SINDIGÁS, isso inibe investimentos privados em infraestrutura no setor de abastecimento.

               Em relação ao reajuste nos preços do gás industrial, para embalagens acima de 13 quilos, o Sindigás indicou que a variação será entre 2,4% a 2,6%, dependendo do polo de suprimento.

               O sindicato externou preocupação com o reajuste para o gás industrial, porque “afasta ainda mais o preço interno dos valores praticados no mercado internacional, impactando justamente setores que precisam reduzir custos”.

               De acordo com o SINDIGÁS, esse aumento levará o valor do produto destinado a embalagens maiores que 13 quilos a ficar 39,94% acima da paridade de importação.

               Com Informações de: VazanteNet.

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